O tráfico de menores pela Internet
No dia 01.12.2000, foi realizado na BAHIA um Workshop para debater entre outros assuntos a Pedofila e Tráfico de Menores(O censura.com estava presente). Segundo Dr.Hamish MacCuloch, representante da Interpol Internacional no Seminário, um dos países com o maior índice de prostituição Infantil é a Tailândia; afirma ele que os próprios pais agendam as fotos ou os programas para seus filhos e filhas; em troca de dinheiro.
Em países como esse os pedófilos anunciam pacotes de turismo sexual, inclusive pela WEB: Há opções de programas com crianças, escolhendo desde a etnia até a idade e conformação física. Estas crianças, semelhante ao que ocorre com as mulheres , chegam a Tailândia como escravas sexuais. Uma fotografia comprada pela net, pode custar em torno de US$100. No final de 1998, o diretor da Unidade Judicial de Investigação da Costa Rica, conhecida como UIJ, sua sigla em espanhol, reconheceu que pelo menos meio por cento do milhão de visitantes estrangeiros que a Costa Rica recebe anualmente são turistas do sexo. Carlos Roverssi, ex-presidente do Patronato Nacional de la Infância – orgão governamental para o bem-estar das criança, admitiu que: ‘’existe um aumento acelerado da prostituição infantil’’ neste país’’. Afirmou também que ‘’80% das crianças que se prostituem foram vítimas de abuso sexual, geralmente praticado por membros de suas próprias famílias¹³.
Segundo recente matéria no CorreioWeb de Brasília, no Brasil, 50% dos estupros ocorrem dentro de casa. A maior parte dos agressores permanece impune usando a vergonha da vítima e do resto da família para evitar a denúncia¹.
É lamentável esse mercado bizarro. Fotos e vídeos de bestialidades com crianças estão entre as mais comercializadas na WEB – disse Dr.Hamich MacCuloch(Interpol França) durante o evento.
Estima-se que os vídeos com crianças, que as vezes são serviciadas até a morte custe de US$400 a US$ 6.000.
Existem estatísticas dizendo que tais criminosos já lucraram, mais de 600 milhões de dólares.
10.1 – Os números da UNICEF sobre prostituição no Brasil
De acordo com denúncia feita pela UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), mais de um milhão de crianças caem anualmente nas redes de exploração sexual em todo o mundo. No Brasil, estima-se que 500 mil meninas são vítimas da prostituição infantil.
Cresce o número da prostituição no mundo
Exemplo da Ásia: Mais de 1 milhão de pessoas entra todo ano nas redes da prostituição, Genebra (Suíça), 22 jan (SN) - Cerca de um milhão de pessoas, na sua maioria mulheres e adolescentes, entra anualmente nas redes de prostituição organizada na Ásia, denunciou o Fundo da ONU para a Infância (UNICEF). A diretora-geral desta agência das Nações Unidas, Carol Bellamy, pronunciou-se (...) com dureza contra "a avareza e brutal indiferença com os direitos humanos em que se sustenta o tráfico mundial de crianças e mulheres, na sua grande maioria para a exploração sexual". Num discurso pronunciado em Tóquio, no Simpósio Asiático sobre tráfico de pessoas, Bellamy considerou que "este é um problema global mas as suas piores formas encontram-se na Ásia". "O tráfico de pessoas, especialmente com fins de exploração sexual, transformou-se numa indústria mundial multimilionária, pelo que os governos devem adotar medidas para enfrentar o problema", refere um comunicado do UNICEF distribuído em (01.2001) em Genebra. Bellamy denunciou que os alvos preferidos dos traficantes de pessoas são os menores, grupos de baixo nível social, minorias e refugiados. O tráfico ilícito de pessoas está sendo encorajado com o acesso das crianças à pornografia na Internet e pelo baixo custo deste tipo de anúncios na rede, muito usada pelo turismo sexual e pedófilos. Depois de apelar aos governos e pais para protegerem as crianças daqueles que as perseguem, Bellamy considerou que "a globalização deveria beneficiar as sociedades, aumentando as oportunidades no mercado internacional de bens e serviços, e não permitindo a exploração de seres humanos. Os trabalhos desenvolvidos pela UNICEF na Ásia mostram que os efeitos da exploração sexual nas crianças são "profundos e podem transformar-se em permanentes¹".
Dr.Hamish chamou a atenção, principalmente para o elo entre o turismo sexual e o doméstico. ”Os governantes incentivam o turismo mas não identificam as pessoas que estão entrando ou saindo de seu país’’. É comum, por exemplo, os agentes de viagem utilizarem nos seus folders de jovens seminuas, como se estivessem convidando os turistas para o sexo fácil. Em muitos hotéis, por exemplo, são apresentados ’’books’’ de adolescentes nuas, em posições erotizadas, para que o hóspede faça sua escolha – denunciou.
Lamentou, ainda a dificuldade de se flagrar tal situação, porque os menores estão se vendendo cada vez mais cedo. ‘’Não pela necessidade de alimentar-se, mas para consumismo (...) os jovens estão cada vez mais estimulados pela mídia. Como não há recursos honestos para comprar, acabam se prostituindo”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pela colaboração.